Exposição Contos Preciosos de Gerardo Sacco, da Magna Grécia ao Terceiro Milênio"

Foto: Colar em prata da linha "Cinco Províncias", inspirado na história da Calábria

Em cartaz de 20 de julho a 11 de setembro, a exposição "Contos Preciosos de Gerardo Sacco, da Magna Grécia ao Terceiro Milênio", apresenta um pouco da cultura, da arte, da história e das tradições italianas, através de instalações e jóias de ouro, prata e pedras preciosas do artista italiano Gerardo Sacco.


Foto: Os objetos mais simples tornam-se verdadeiros tesouros nas mãos de Gerardo Sacco. Divulgação.


Foto: Os objetos mais simples tornam-se verdadeiros tesouros nas mãos de Gerardo Sacco. Divulgação.

São seis grandes temas abordados na mostra: colares inspirados na Magna Grécia; peças em coral e ouro que fazem referência aos mitos e às lendas do mar; objetos em prata e outros materiais realizados sob a influência de instrumentos de trabalho da cultura tradicional camponesa do Mediterrâneo; obras primas e únicas; peças de arte sacra e jóias cenográficas confeccionadas para inúmeros filmes, óperas e peças teatrais, entre os quais alguns dirigidos por Zeffirelli.


Foto: Mostra de jóias cenográficas assinadas por Gerardo Sacco. Divulgação

Nascido na Calábria, terra de mitos e lendas, e também uma das regiões de onde mais vieram imigrantes italianos para o Rio de Janeiro, Gerardo Sacco comemora seus mais de 40 anos de atividades artísticas, reconhecidas internacionalmente. O "ourives das Divas", assim chamado pelas jóias criadas para as grandes estrelas do porte de Elizabeth Taylor e Isabella Rossellini, entre outras, reúne tradição e modernidade, redescobrindo materiais, renovando técnicas, criando jóias de altíssimo nível artístico e cultural.


Foto: Mostra de jóias cenográficas assinadas por Gerardo Sacco. Divulgação

A exposição "Contos Preciosos de Gerardo Sacco, da Magna Grécia ao Terceiro Milênio", viabilizada pelo Istituto Italiano di Cultura, representa o evento de maior importância na programação comemorativa aos 150 anos da unidade da Itália, no âmbito do Projeto "Momento Itália e Brasil - 2011-2012"

BRASILEIROS NA UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA
Caracterizada até então por pequenos Estados submetidos a potências estrangeiras, a Itália empenhou-se entre 1815 e 1870 na unificação do país, num movimento conhecido como "Risorgimento" (Ressurgimento). Coube ao rei do Piemonte-Sardenha, Vítor Emanuel II, da Casa de Saboia, a formação do Estado Nação entre 1859 e 1860, com a anexação do Reino da Sardenha, da Lombardia, do Vêneto, do Reino das Duas Sicílias, do Ducado de Módena e Reggio, do Grão-Ducado da Toscana, do Ducado de Parma e dos Estados Pontifícios. Em seguida, foi declarada a existência do Reino de Itália no dia 17 de março de 1861, data em que se comemora oficialmente o evento. Se o rei Vítor Emanuel II era apoiado pelos conservadores liberais, partidários de esquerda, republicanos e democráticos, liderados por Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi, também participaram ativamente do processo de unificação da Itália, que se completou com a anexação de Roma, antes a capital dos Estados Pontifícios, em 20 de setembro de 1870.


Foto: Anita Garibaldi. Óleo sobre tela, Joaquim Rocha Ferreira, Rio de Janeiro, 1933. Acervo: Museu Histórico Nacional/IBRAM/Ministério da Cultura. Foto: Denize Pereira

Foto: Litografia do século XIX registra a morte de Anita Garibaldi, cujo corpo é carregado nos braços do marido. A casa próxima a Ravenna, onde ela morreu de parto junto com o quinto filho, também ficou registrada em obra pertencente ao acervo do Museu. Fotos: Denize Pereira.

Foto: Litografia do século XIX registra a morte de Anita Garibaldi, cujo corpo é carregado nos braços do marido. A casa próxima a Ravenna, onde ela morreu de parto junto com o quinto filho, também ficou registrada em obra pertencente ao acervo do Museu. Fotos: Denize Pereira.

Giuseppe Garibaldi (1807 - 1882), general guerrilheiro, condottiero e patriota italiano, participou, ainda, no Brasil da Revolução Farroupilha. Ao lado do general Davi Canabarro, tomou o porto de Laguna, em Santa Catarina, onde foi proclamada a República Catarinense ou República Juliana. Em Laguna, Garibaldi conheceu Ana Maria de Jesus Ribeiro, conhecida depois como Anita Garibaldi (1821-1849), com quem se casaria, tornando-se sua companheira de lutas na América do Sul e depois na Itália. Anita Garibaldi morreu de parto aos 27 anos, com febre e perseguida pelo exército austríaco.

O casal ficou conhecido como "Heróis dos Dois Mundos". Anita Garibaldi, considerada no Brasil e na Itália um exemplo de dedicação e coragem, foi alvo de inúmeras homenagens póstumas, entre as quais a designação de dois municípios, ambos em Santa Catarina: Anita Garibaldi e Anitápolis.

Fonte: www.museuhistoriconacional.com.br

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